sábado, 30 de abril de 2011

Manifesto por um Rio Grande do Norte de Leitores

Esta é uma importante iniciativa da Rede Potiguar de Escolas Leitoras. Por gentileza, leia o manifesto, assine-o e dê sua contribuição para que nossos representantes percebam como a questão do apoio à leitura é essencial para o avanço da educação em nosso estado e nosso país.

http://www.ideducacao.org.br/


Momentos do encontro mágico entre Isabela Maia, alunos e professores.
















Sala arrumada, alunos ansiosos e concentrados, perguntas na ponta da língua para fazerem à escritora. Painel elaborado pelo próprios alunos, depois da leitura do livro, exposto na parede. Enfim, ela chegou acompanhada pelo pai, o professor Homero. Impossível descrever essa emoção. Para os alunos, conhecer uma escritora praticamente da mesma idade que eles é tão interessante, tão mágico. Eles percebem que sim, é possível uma criança ou um jovem aventurar-se pela leitura e se tornar escritor. Tanto Isabela quanto o professor Homero se sentiram à vontade com os alunos e a professora Francisca. O pai de Isabela ficou admirado com o empenho da professora Francisca em fazer da sala de aula, do 5º ano, um ambiente propício à leitura. Maravilhou-se com a "Giblioteca", organizada com recursos da escola, doações da professora e dos alunos. Ficou tão sensibilizado que, na semana após a visita à escola, ele trouxe um rico acervo de livros e gibis para doar à professora Francisca e seus alunos. Pai e filha também ficaram admirados com o painel sobre o livro, elaborado pelos alunos sobre. Simples, mas feito com muito carinho!

Visita da escritora Isabela Maia Costa

Foto: Alex Régis

Foi com grande satisfação que tivemos a honra de receber a jovem escritora Isabela Maia Costa em nossa escola durante o 3º Festival Literário, autora do livro "Angelina Riglle e os amuletos mágicos". Uma obra deveras envolvente, que prende nossa atenção do começo ao fim.
"A jovem autora é um verdadeiro prodígio da escrita, inclusive atestado pelo escritor Nei Leandro de Castro, autor do prefácio do livro. “A linguagem utilizada por Isabela não revela, um só instante, que a narradora é uma criança”, diz Nei Leandro. Isabela diz que leu 24 livros somente em 2010. O vocabulário de Isabela é rico, ela lança mão de termos pouco usados no cotidiano, empregado-os de maneira precisa. As ideias da obra são bem desenvolvidas e apresentadas com a leveza e a sinceridade peculiares aos adolescentes de sua idade. Características, que aliás, marcam a personalidade forte de Isabela.

Acompanhada de seu pai, o professor universitário Homero de Oliveira Costa, Isabela chega à Redação deste jornal trajando um vestidinho na moda. Inicialmente tímida, a menina que cursa o oitavo ano do ensino fundamental, fala sem atropelos sobre seu processo de criação. A informação é confirmada pelo pai, mas nem precisava. A autora fala com desenvoltura sobre as obras lidas, entre uma delas ela cita Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. “Gosto de ler livros para minha idade e livros mais avançados, mesmo que seja um pouco difícil de entender, mas para quê existe dicionário”.

A declaração foi uma no meio de tantas outras surpreendentes. Segundo Isabela, o seu gosto pela leitura vem desde a infância. Ela explica que sua casa tem uma biblioteca grande, com milhares de livros e, diferente das amigas dela, que se impressionam com o volume de títulos, ela acha que os livros são poucos. “Eu gosto muito de ler. Às vezes minha mãe reclama porque eu gasto muito dinheiro comprando livro nas livrarias”.


Isabela conta que a ideia de escrever o livro aconteceu por acaso. Ela disse que gosta de fazer coisas diferentes quando está ociosa. “Na semana passada desmontei meu guarda-roupa, mas não consegui tirar do lugar. Quando comecei a escrever foi assim também”. Logo no primeiro dia Isabela escreveu 50 páginas da obra e três meses depois estava com o livro concluído. A autora recebeu o incentivo dos pais, que trataram de publicar pelo Sebo Vermelho este primeiro trabalho da autora.

O livro conta a história de um bebê – Angelina – que foi deixado na porta dos seus futuros pais, acompanhada por um cetro e um bilhete. Nesta casa a menina foi criada com muito carinho e cercada por cinco irmãos que a adoravam. Ao completar 12 anos ela descobriu sua verdadeira origem. Procurada por um bruxo poderoso, chamado Capeva; a menina descobre que o cetro que a acompanha desde seu nascimento tem poderes mágicos. A partir daí começa uma aventura contada em 133 páginas".

Fonte: Tribuna do Norte - 24 de Abril de 2010.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Degustação Literária para os pais e pessoas da comunidade





































As professoras Maria Deuza e Lúcia Morais, do turno matutino, desafiaram os alunos para realizarem uma Degustação Literária para os pais e outras pessoas da comunidade. Foi o momento de abertura do 3º Festival Literário de 2010. Ocorreu na Biblioteca Maria das Graças Celestino. As poesias apresentadas foram bem diversificadas. Cada convidado recebeu um livreto com as poesias. Logo após, a professora Alzenir Araujo Santos, mediadora de leitura, falou sobre o MANIFESTO POR UM RIO GRANDE DO NORTE DE LEITORES. Os presentes concordaram em assinar, reconhecendo a importância dessa iniciativa por parte do Fórum da Rede Potiguar de Escolas Leitoras. E, por fim, um delicioso café da manhã foi servido. Uma beleza ver o entusiamo dos alunos, o orgulho dos pais ao verem os filhos se apresentando e a satisfação das professoras envolvidas por perceber o reconhecimento de um trabalho feito com tanto carinho e esmero. Parabéns!