Leilton Lima já esteve em nossa escola por duas vezes. Ele é uma pessoa muito simples, simpática, possui uma habilidade excepcional para lidar com as crianças. Elas sentem que ele gosta realmente de estar junto delas e, então, a Biblioteca fica lotada quando ficam sabendo que ele virá à escola. Até mesmo os pais dos alunos se emocionam quando Leilton fala, porque ele não se restringe apenas a ler o livro. Durante a visita, o autor envolve os pais, alunos, professores e funcionários conversando sobre relações pessoais, aceitar os outros como eles são, promover a paz em todos os momentos de nossas vidas. Seu livro "A Bala Catolé" conta a história de uma bala que se recusa a sair do revólver de onde insistem em tirá-la. Como numa fábula, o objeto utilizado comumente para a violência, reflete sobre sua trajetória e função, chegando à conclusão de que prefere continuar dentro da arma. Durante sua trajetória, a bala Catolé acaba por encontrar um vendedor de outro tipo de bala, desta vez daquela balas comestíveis. "Ela passa por um processo de discriminação porque todos a tem como um objeto violento. A história, em suma, é sobre uma bala de revólver que muda de vida", explica Leilton. "O livro é a minha contribuição para a criação de uma cultura de paz a partir da infância. Exatamente como eu ensinei para o meu primeiro filho, que hoje está com 20 anos, e para os outros dois".
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